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ACESSAR“Vai precisar de muita faxina para pagar a próxima fantasia”, foi o comentário feito na foto da rainha de bateria. O que leva alguém a fazer tal observação a gente já imagina de longe: o tamanho da ignorância. Mas a reação desta mulher ao preconceito foi a melhor. Dá só uma olhada!
Bethyna Nascimento Casagrande saiu do antigo emprego e logo em seguida começou a fazer faxinas como diarista para sustentar a casa – o que acabou valendo muito mais a pena do que a carteira assinada. Mãe de uma menina de uma menina de 3 anos ela também usa do salário para ajudar a mãe. Com dois irmãos formados ela pretende ser a próxima.
Como mais uma prova da sua força, diante dos críticas preconceituosas que recebeu nas redes sociais, Bethyna prestou queixa na delegacia de repressão a crimes eletrônicos em Vitória, no Espírito Santo. “Eu tenho orgulho de fazer minhas faxinas. E foi com elas que eu consegui sim pagar a minha fantasia de rainha da bateria”, ela disse durante o programa Encontro, da Fátima Bernardes.
E não para por aí. Por inbox, ela também recebeu mensagens do tipo “preto tem que lavar vaso”– que também foram denunciadas. Mas ela explica que as escolas de samba do Espírito Santo estão juntas na luta contra o preconceito. “Não tenho vergonha. Meus pais foram faxineiros e hoje eles criaram três filhos que são grandes”, ela completa.
Parar ver toda a entrevista, é só dar play no vídeo abaixo:
Fotos: Ricardo Medeiros/A Gazeta; Tribuna Online e reprodução Facebook
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Fonte: Hypeness
Categoria: Gênero & mulher