Com a participação de 700 educadores de Belo Horizonte (MG), foi um programa de implementação de políticas de promoção da igualdade racial, com atividades diversificadas como produção de material pedagógico, curso de formação de multiplicadores, oficinas de formação e de sensibilização. Do total de 700 educadores, 30 receberam uma formação intensiva e foram indicados pela Secretaria Municipal de Educação como agentes multiplicadores para a introdução do tema “diversidade humana /pluralidade cultural” na rede pública de ensino.
Parceria/Apoio: Prefeitura Municipal de Belo Horizonte

O projeto envolveu quatro delegacias de ensino [de que estado?], 80 coordenadores pedagógicos e supervisores. Também foram realizadas oficinas nas escolas para a inclusão do tema das relações raciais no Projeto Político Pedagógica envolvendo as/os diretoras/es, vice-diretoras/es, coordenadoras/es pedagógicos, professores e, por meio deles, os alunos.
Parceria/Apoio: Companhia Levi Strauss

De autoria do CEERT, o livro paradidático discute as relações raciais e recomendado para o ensino fundamental e médio das escolas estaduais de São Paulo. Também compõe a bibliografia afro-brasileira disponível nas Salas de Leitura das escolas municipais de São Paulo.
Parceria: Editora Ática

A Unesco apoiou a publicação com o objetivo de “ impulsionar o debate sobre propostas de superação do problema, seja no campo conceitual, seja no campo das políticas públicas, envolvendo órgãos públicos, pesquisadores, intelectuais e organizações da sociedade civil - todos juntos na promoção da igualdade racial na escola” nas palavras de Jorge Werthein, diretor da Unesco no Brasil
Parceria/Apoio: Unesco

A primeira edição do Prêmio identificou 210 experiências de educadores das cinco regiões do país, nas áreas de Educação Infantil e Ensino Fundamental I e II. As experiências, analisadas por especialistas em educação e relações raciais, formaram um rico material com parâmetros para a produção de boas experiências educacionais de promoção da igualdade. O evento de premiação contou com a participação de 2064 educadores, oriundos de todo o país, que, em três dias de trabalhos, participaram de mesas de debate, cursos, aulas abertas e shows culturais.
Parceria/apoio: Secretaria de Educação, Projeto Vida, Círculo de Leitura, Secretaria da Cultura e Coordenadoria Especial de Assuntos da População Negra da Prefeitura Municipal de São Paulo; SEDH - Programa Paz nas Escolas; Banco Real; Casa da Cultura: acervo de memória do viver afro-brasileiro; Fundação Ford; Unicef; Unesco; Fundação Kellogg; AMCE - Negócios Sustentáveis; IBEAC; Editora Ática, FTD, Vozes; SESC – SP; UNAIDS; Fundação AVINA; Secretaria Municipal de Educação de Campinas; Escola Viva; DFID – Department for International Development; SECAD – MEC.

Curso de formação nas escolas da rede municipal de Uberlândia (MG), para 400 educadores. Foram desenvolvidas oficinas de formação, atividades extra-muros e produção de experiências de promoção da igualdade racial/étnica na escola. Foi criado o núcleo de educadores “Educafro” - responsável pela implementação de políticas públicas educacionais de promoção da igualdade racial em Uberlândia.
Parceria/Apoio: Prefeitura Municipal de Uberlândia - Minas Gerais

Vídeo destinado à discussão sobre racismo e preconceito racial. A parte ficcional baseia-se em uma história invertida: os negros são a classe dominante enquanto os brancos figuram como ex-escravos. É uma paródia da realidade brasileira, que oferece material útil para a reflexão sobre racismo e preconceito em sala de aula. A segunda parte do vídeo apresenta depoimentos de educadores e especialistas em relações raciais, focando as implicações entre educação e racismo. O vídeo foi distribuído para 2.000 estabelecimentos de ensino e tem sido utilizado em cursos de formação de educadores.
Apoio: SEDH – Programa Paz nas Escolas e Banco Real

Essa edição incluiu o Ensino Médio e mapeou 314 experiências de todos os estados do país. O evento de premiação aconteceu no 2º Seminário “Desafios das Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial”.
Parceria/apoio: Secretaria de Educação, Projeto Vida, Círculo de Leitura, Secretaria da Cultura e Coordenadoria Especial de Assuntos da População Negra da Prefeitura Municipal de São Paulo; SEDH - Programa Paz nas Escolas; Banco Real; Casa da Cultura: acervo de memória do viver afro-brasileiro; Fundação Ford; Unicef; Unesco; Fundação Kellogg; AMCE - Negócios Sustentáveis; IBEAC; Editora Ática, FTD, Vozes; SESC – SP; UNAIDS; Fundação AVINA; Secretaria Municipal de Educação de Campinas; Escola Viva; DFID – Department for International Development; SECAD – MEC.

A formação de educadores da rede municipal de educação de Campinas sobre o tratamento da temática racial/étnica teve o objetivo de sensibilizar e capacitar os profissionais da educação para a importância de trabalhar as relações raciais em prol do pleno desenvolvimento escolar de todas as crianças (negras, brancas, indígenas e de outros grupos étnicos) e de garantir o direito de acesso e permanência nas escolas. Como beneficiários diretos do projeto, tivemos 150 educadores de educação infantil e ensino fundamental, 30 gestores educacionais (diretores, coordenadores pedagógicos e supervisores) e 12 educadores étnicos. Foi realizada também uma formação aprofundada sobre a temática racial para os gestores com o objetivo de subsidiar o grupo de educadores étnicos, contribuindo para a inclusão da temática da diversidade humana nos programas curriculares e nos projetos político pedagógicos das escolas.
Parceria/Apoio: Secretaria Municipal de Educação de Campinas, Escola Viva.

Formação de cerca de 1600 profissionais da educação (orientadores da sala de leitura, coordenadores pedagógicos, diretores escolares e auxiliares de desenvolvimento infantil), de todas as regiões de São Paulo, para a inclusão da temática racial em suas práticas escolares, contemplando os seguintes temas: relações raciais no ambiente escolar; representação do negro nos livros didáticos; história da África e da cultura afro-brasileira; direito e relações raciais e metodologia de tratamento da temática racial no ambiente escolar.
Parceria/Apoio: Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura de São Paulo; Círculo de Leitura; Projeto Vida

Coleta de informações qualitativas e quantitativas para a construção de indicadores e metodologias para a implementação da lei 10639/2003 e formação de profissionais de educação das prefeituras de São Paulo e de Campinas.
Parceria/Apoio: Unicef

A publicação reúne a sistematização de experiências educacionais desenvolvidas pelo CEERT em alguns municípios, através de dois projetos: “Construindo uma prática de promoção da igualdade racial, a partir da bibliografia afro-brasileira da SME- SP” e “Educar Para a Igualdade Racial: formação de educadores da Rede Municipal de Campinas”. Os principais tópicos da publicação se referem à luta do Movimento Negro na perspectiva educacional; a LDB / Lei 10.693/2003 e sua implementação; dados estatísticos em relação à população negra na esfera educacional; as experiências de tratamento da temática racial em municípios parceiros do CEERT; e um passo-a-passo na luta contra o racismo.
Parceria/Apoio: UNICEF

Projeto inovador sobre a temática das relações étnico-raciais na esfera da educação infantil, cujos objetivos foram: formular uma metodologia para educadores trabalharem a temática racial-étnica com crianças na faixa etária de 3 a 6 anos; produzir textos sobre metodologias de tratamento da temática étnico-racial como subsídio para os educadores de educação infantil; divulgar e socializar os conhecimentos construídos na parceria entre as instituições que trabalham com as temáticas educação infantil e relações raciais.
Parceria/Apoio: Instituto Avisa Lá, Fundação Ashoka e Fundação Avina.

Em parceria com a Ação Educativa, Centro de Estudos Afro-Orientais da Universidade Federal da Bahia (Ceafro- UFBA) e Movimento Interfóruns de Educação Infantil no Brasil (Mieib), esse projeto configurou-se em uma consulta a 15 escolas públicas, de três capitais brasileiras – Belo Horizonte, Salvador e São Paulo. Tencionava-se estabelecer uma relação de aliança e cooperação com as escolas envolvidas, de forma que, a partir do olhar e da percepção de seus atores educacionais, fosse possível influenciar práticas pedagógicas e políticas públicas. Foram entrevistados atores da comunidade escolar, considerando as séries finais do ensino fundamental (4a e 8a séries), bem como o último ano da educação infantil, e gestores. O principal objetivo da consulta foi influenciar práticas e políticas públicas do campo educacional, a fim de favorecer o reconhecimento e a celebração da diversidade, particularmente considerando a eqüidade étnico-racial. Colaboração: Instituto Paulo Montenegro / Apoio: Save the Children UK e Instituto C&A

O projeto teve como objetivo recolher informações das escolas da rede (CEI, EMEI, EMEF, EJA e CECI) sobre os motivos que contribuem e/ou facilitam a implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana e mapear se, e como, tais escolas incluem os princípios contidos nessas diretrizes. Além disso, o material analisado subsidiou duas publicações.
Parceria/Apoio: Secretaria Municipal de Educação de São Paulo/Grupo de Educação Étnico-cultural.

Foram 393 iniciativas inscritas com um aumento de 25% de professores em relação à edição anterior. O 4º Seminário “Desafios das Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial” com conferências, mesas de debates, oficinas e atividades culturais, aconteceu concomitante à apresentação das iniciativas finalistas. Foram 12 professores premiados e a cerimônia foi encerrada com apresentações musicais.

A criação da categoria “Escola” foi uma das inovações desta edição, com o objetivo de superar a baixa institucionalização das práticas pedagógicas no interior das escolas. Assim, buscou-se premiar, incentivar e apoiar iniciativas desenvolvidas pela e com a gestão escolar e orientadas para a valorização da diversidade e promoção da igualdade étnico-racial.

O projeto teve como objetivos: definir as balizas de boas práticas no tratamento do tema das relações étnico-raciais em sala de aula a partir da análise e sistematização do acervo Educar para Igualdade Racial; arrolar parâmetros para a implementação da lei 10.639/2003, no âmbito da gestão escolar a partir do acompanhamento de escolas selecionadas no 6ª edição do Educar para a Igualdade Racial; definir orientações de gestão e pedagógicas que subsidiem a identificação da discriminação racial e estimulem junto ao poder público e às redes de ensino do país, o desenvolvimento de políticas, programas e ações de promoção da igualdade racial e de combate ao racismo, voltados à educação infantil.
Parceria: UNICEF

Aumento de 100% no número de inscrições, totalizando 785. Foram premiadas 16 experiências, sendo oito na categoria professor e oito na categoria gestão escolar. A participação de educadores das regiões norte e nordeste dobrou em relação à primeira edição, correspondendo a 38,5% do total de experiências inscritas.

O projeto teve o objetivo de formular e difundir conteúdos, materiais (vídeos,livros) e metodologias de formação relativos à educação infantil, visando o adequado tratamento da diversidade humana e da pluralidade cultural na prática docente cotidiana.
Parceiros: Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) e Ministério da Educação (MEC)

Foram 32 iniciativas finalistas, sendo 13 da região Sudeste, 7 da região Nordeste, 6 da região Centro-Oeste, 4 da região Sul e 2 da região Norte.

Os seminários foram realizados em Belém (PA); Belo Horizonte (MG); Campo Grande (MS); Porto Alegre (RS); Salvador (BA). O objetivo foi monitorar as 180 experiências inscritas (e não premiadas) no 1º Prêmio “Educar Para a Igualdade Racial” e demais práticas de educadores, diretores e coordenadores pedagógicos. Ao todo, participaram 1050 profissionais da educação e representantes dos Movimentos Negro e Indígena. Participaram ainda 26 monitores que discutiram, no âmbito de suas regiões, questões referentes às políticas públicas; programa de formação em relações raciais no ambiente escolar; Lei 10639/2003; currículo escolar, entre outros temas.
Parceria/Apoio: Unicef; SEDH – Programa Paz nas Escolas.

As reflexões ao longo de suas seis edições apontaram a necessidade de incluir no escopo do prêmio, uma ação afirmativa com relação às mulheres negras e às comunidades quilombolas. Assim, foi incluída a intersecção gênero/raça e a educação escolar quilombola e a premiação passou a se chamar “Prêmio Educar para Igualdade Racial e de Gênero”. Esta edição recebeu 643 inscrições de 24 estados e premiou 14 professores/as.

Ao celebrar 20 anos desta iniciativa pioneira no campo da educação antirracista e em constante evolução pelo acúmulo de conhecimento produzido, a premiação passa a se chamar “Prêmio Educar com Equidade Racial e de Gênero”. Foram cerca de 700 iniciativas inscritas nas categorias “Professor” e “Escola” das cinco regiões do país.